O mistério e a Criação (Jornal do Comércio, 16.07.1978)
Como diz T.S.Eliot num de seus poemas, “Para nós há somente tentativa. O resto não é de nossa conta.” Desde a minha estréia com O Visitante, até a publicação, agora, de A Rainha dos Cárceres da Grécia, venho dando o melhor de mim mesmo à literatura, procurando realizar uma obra tão alta quanto permitam as minhas forças. Isto é o que posso fazer e o que tenho feito. Só posso ter certeza, portanto, de que a minha é uma contribuição séria. Quanto á sua importância, dentro do romance brasileiro, não me compete julgar. Mais: a qualidade da obra “não é da nossa conta”.