Osman Lins is a Brazilian writer from the State of Pernambuco. He was born in Vitória de Santo Antão on 5 July 1924. He wrote short stories, novels, narratives, travel books and stage plays. The Osman Lins Cultural Institute (ICOL) is a non-profit private civil association of an educational and cultural nature providing a public service. Its aim is to promote the work and preserve the legacy of its patron, providing public access to the author’s family archive.
In the City of São Paulo, two women visit the places where Osman Lins lived. The current occupants do not let them in. Extracts from the author’s two main novels written in São Paulo - Avalovara and The Queen of the Prisons of Greece – set to images of the city, which appears as one of the characters in the film.
Documentary, digital, color, 20 min. Com Elizabeth Hazin e Teresa Dias. Produção e direção: Joel Yamaji. Concepção e roteiro: Elizabeth Hazin, Teresa Dias, Joel Yamaji. Fotografia e montagem: Marcelo Domingues. Som direto: Alan Zilli. Produção de linha: Davi Heller, Jônia. Música: Vivaldi - Inverno (As quatro estações).
"Osman Lins é, entre os escritores brasileiros, sem dúvida um dos mais conscientes de seu ofício, como arte e profissão, como problema estético e moral. Mestre de muitos gêneros, revelou-se por ora de modo mais expressivo no campo da ficção narrativa. O volume de narrações, Nove, novena , satisfazendo e ultrapassando as expectativas suscitadas por romances anteriores, certamente se conta entre os melhores de 1960."
Anatol Rosenfeld, 1970
"Toda a ficção de Osman Lins desde O visitante com que estreou em 1955, e a que seguiram Os gestos, O fiel e a pedra, Nove, novena, Avalovara, A rainha dos cárceres da Grécia é uma obra de renovação… Cabe à crítica, porém, proclamar sem hesitação a importância dessa obra magistral: um dos pontos altos do romance brasileiro atual que se manterá por cima das pequenas disputas das rodas e dos modismos literários."
Nilo Scalzo, 1978
"É assim, pois, a arte de Oman Lins: composta de temas simples, lineares, tratados numa forma desataviada, porém, bela na sua singeleza e na sua cristalinidade, cheia de sugestões mais do que afirmações contundentes, uma arte sóbria, substancial e ecoante de ressonâncias duradouras."
Oscar Mendes, sobre Os Gestos