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Osman Lins é um escritor brasileiro, pernambucano, nascido em Vitória de Santo Antão em 5 de julho de 1924. É autor de contos, romances, narrativas, livro de viagens e peças de teatro. O Instituto Cultural Osman Lins (ICOL) é uma associação civil de direito privado e de interesse público, sem fins lucrativos, de caráter educacional e cultural. Objetiva a divulgação da obra e preservação da memória de seu patrono, facilitando o acesso do público ao acervo familiar do referido autor.
Na cidade de São Paulo, duas mulheres percorrem os lugares onde morou o escritor pernambucano, Osman Lins. Os atuais moradores não lhes permitem que entrem nesses lugares. Trechos de dois dos principais romances do autor escritos em São Paulo - Avalovara e A rainha dos cárceres da Grécia - misturam-se às imagens da cidade que transparece como uma das personagens do filme.
Documentário, digital, cor, 20 min. Com Elizabeth Hazin e Teresa Dias. Produção e direção: Joel Yamaji. Concepção e roteiro: Elizabeth Hazin, Teresa Dias, Joel Yamaji. Fotografia e montagem: Marcelo Domingues. Som direto: Alan Zilli. Produção de linha: Davi Heller, Jônia. Música: Vivaldi - Inverno (As quatro estações).
“Avalovara é um romance que propõe e estimula uma leitura criativa. Nele o leitor pode desfrutar o prazer da descoberta ao se deixar surpreender pelo novo. Essa novidade abrange, simultaneamente, a matéria e a estrutura do livro. Isso quer dizer que aciona realidades estranhas à nossa rotina cotidiana numa forma narrativa que também é pouco usual.”
Modesto Carone
“O que desde logo prende em Avalovara é a poderosa coexistência da deliberação e da fantasia, do calculado e do imprevosto, tanto no plano quanto na execução de cada parte. Falando do relógio de Julius Heckethorn ( uma das linhas da narrativa), o Autor diz que obedecia a “um esquema rigoroso”. E “sobre este rigor assenta a idéia de uma ordem no mundo”. Mas “como introduzir, então, na obra, o princípio de imprevisto e aleatório, inerente à vida?” A execução do livro é a resposta, fascinante para o leitor, à medida que este vai experimentando a precisão geométrica do arcabouço, a minúcia implacável e a poesia livre que rompe a cada instante.”
Antonio Candido